Preocupações.

Amanhã é dia de voltar às aulas...
Para o último período da minha vida como estudante.
Um ano apenas! Falta um ano para tudo mudar.

Só espero conseguir ser capaz de enfrentar as dificuldades que aí vêm. Os prazos apertados, a apresentação da monografia no fim...
Stressante!


Um aparte: estou cansada de pessoas maliciosas na minha vida.

A minha vida dava um filme e um jogo de futebol.

Já passou a primeira semana deste ano 2013 e, enquanto os primeiros dias foram bastante produtivos (estudei muito e fiz muitas compras nos saldos), estes últimos dias têm sido a catástrofe.

A verdade é que estou muito mais motivada com os novos propósitos que coloquei para mim neste novo ano, mas os problemas que surgem cada vez complicam mais a minha vida.

Preciso de uma viragem, esta casa parece um manicómio.
Se alguém souber de conselheiros psicológicos, acho que estou a precisar !!
(o meu pai também serve).

Ahhh, e a melhor novidade de todas é que dia 28 de janeiro vou de férias para a Suíça. Preciso mesmo de descanso. Não quero saber!

(agora devia ir estudar mas acho que vou continuar por aqui pela net a procrastinar, é só hoje... )

A lonely girl.

Sempre fui "a esquisita", nunca encaixei nos grupos, desde que me lembro.
Ou porque tinha sinais na cara (e sofri muito com isso), ou porque o meu pai era homossexual, ou porque era demasiado expressiva e as pessoas se sentiam incomodadas com isso.
Nunca me senti compreendida.
Era a solitária. Os únicos amigos que me lembro eram os da primária em que na altura só prestava atenção à brincadeira com os outros miúdos. Mas até aí era marginalizada sem notar...
Hoje ao olhar para trás, vejo isso.

E daí veio a minha intolerância aos comentários das pessoas.
Sempre me senti (e sinto) inferiorizada, pois nunca fui boa o suficiente para nada. Eu era a rapariga estranha que fazia dos livros os seus melhores amigos.

Não consigo encaixar.
 Hoje tenho um reduzido grupo de amigos mas até nesses há certas coisas que noto. Continuo a ser a rapariga estranha do grupo, com as suas características e modos diferentes, e que vai ser sempre olhada um pouco de lado.

Espero que, pelo menos, exista alguém, para além da minha família, que me ache "normal" o suficiente. Porque este sentimento persegue-me para sempre...

O dom

Desde que me mudei para um curso de Medicina que sinto que as minhas palavras e as minhas conversas são muito mais diretas.
Antes adorava colocar misticismo naquilo que escrevia, rodopiar pelas linhas, de forma a encantar quem me lia.
Os dias mudaram... Sou mais objetiva, tenho de escrever diagnósticos e planos de tratamento da forma mais concisa que conseguir, para ocupar menos linhas, e para que toda a gente no Mundo perceba.

De que me adiantam agora os eufemismos e as metáforas?
Nunca mais as pude usar :(

E mesmo neste canto, desaprendi.
Roubaram-me o encanto da língua mãe. Já só pensamos e escrevemos relatórios e artigos em inglês.

Tenho saudades do tempo da imaginação! Da vontade lírica que me fluía,...
Quero recuperar isso, mas os dias de hoje não mo permitem.

Resta-me a esperança que um dia, depois de tudo estudado e sabido, com a profissão estabelecida, as palavras ainda me esperem e bailem ao som dos meus pensamentos.
Que sejamos felizes juntas,...

Apetece-me chamar-te ...

Há alturas em que só me sobra desesperar. E odiar todos os homens à face da terra por serem tão limitados!
Estou farta, fodasse.

às vezes quem me dera não amar.

Sinais.

Amanhã vou ter de faltar às aulas porque vou tirar um sinal que tenho na cabeça.

As aulas eram importantes e eu estou com receio...
Wish me luck !

 PS: preferia ter sardas, porra.

Acordo ortográfico (take I)

Este blogue, mais cedo ou mais tarde, vai ter de aderir ao acordo ortográfico.
Mas até lá ainda estou reticente...
Não me podem dizer que vêm e vêem é a mesma coisa!

That time of the year...

Só sei dizer que sinto aquele friozinho na barriga por amanhã regressar às aulas, depois de três meses em casa.
Uma pessoa habitua-se ao conforto e agora custa tanto!
Estou sensível, quero miminhos.

PS: e nunca mais vou ter aulas com quem tive durante 3 anos :(

I wish I could walk on heels.

Não sei se é só de mim...
Mas, a meio do dia já não aguento dos pés.
Com a calçada que temos neste país torna-se impossível não torcer um tornozelo.
E tenho sempre a sensação de que fica sempre tudo a olhar :$
(juntando o facto de que fica o meu D. mais baixinho que eu)...

E vocês também têm este problema?

15/01/2011 - 00:06h

Não sei como posso explicar o que sinto... De certa forma sinto-me perdida, de forma inexplicável! Confuso, eu sei! Mas é assim que sou. Já não me conheço de outra forma.
Gostava de ter uma luz mais forte em mim mas ando apagada. Nem o amor me desperta. É verdade que a minha relação é excelente mas vivo-a com muitos entraves e sempre com medo de que algo a possa abalar, e consequentemente, abalar a minha felicidade. Por isso, não me deixo viver em pleno. Vivo no medo, na insegurança, na incerteza. Não quero ser magoada. Já sofri demasiado!
Se um dia tudo acabar, a minha luz, a mínima que resta, extinguir-se-á e não serei mais que cinzas e pó!
A minha dor consome-me! Esta dor de coisa nenhuma... Aquela dor estúpida, que parece provisória, e que foi só o dia de hoje que foi mau e amanhã tudo será diferente... Mas não é! É assim todos os dias. Todas as noites. Principalmente as noites! Quando todas as luzes se apagam e não resta nada a não ser eu mesma e a minha mente perturbada, esta mente dorida, que teima em não sarar e em não deixar de doer.

       (O coração não sente! Já sei isso... A nossa mente é que nos engana, essa traidora!)

...

Irritam-me pessoas que não têm mais nada que fazer da vida e vêm para aqui comentar o que escrevo em forma de crítica como se me conhecessem!
E esses comentários são, claramente, apagados!

Se desejo viajar por muitos países acho que ninguém tem de vir aqui dar palpites a dizer que não vou ter dinheiro no futuro para pagar as viagens! Não sabem se tenho dinheiro para isso ou não, ok? ;)
Fica a dica!